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Página inicial O CREFITO-8 Sala de Imprensa Notícias Uso de máscara de tecido por crianças
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As crianças e os adolescentes compõem a maior população de assintomáticos respiratórios, por isso, é necessário o uso de máscaras. É importante ressaltar que as crianças e os adolescentes devem ficar em casa. Neste ambiente não é necessário usar máscaras.  

Há a necessidade de higienização das mãos antes e depois de tocar na frente do tecido da máscara. A etiqueta com relação a tosses e espirros deve ser ensinada e praticada; lembrar, ainda, que evitar os locais com aglomeração e o distanciamento social de 1,50m a 2m representam uma das melhores atitudes comportamentais frente à pandemia.  

Se os pais necessitarem sair de casa com os filhos ou permitir que eles saiam, por algum motivo inevitável, é indicado que vistam máscaras do tamanho adequado nas crianças a partir de 2 anos de idade.  

É necessário que a família explique, de acordo com a capacidade de entendimento da faixa etária do seu filho, que ele terá que usar a máscara sobre a boca e o nariz até voltar para casa e que não poderá encostar na proteção. Os pais devem por a máscara na criança, com as mãos limpas, higienizadas e a retirada precisa ser feita pelas alças laterais ou laço posterior. Uma máscara caseira pode ser usada por, no máximo, duas horas. 

A principal finalidade do uso da máscara de pano por crianças e adolescentes é impedir que elas, mesmo assintomáticas, transmitam o vírus. 

 Para combater o coronavírus o importante é criar o hábito de não levar a mão ao rosto, lavar as mãos com água e sabão e a promoção do distanciamento social.  

A recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria, da Academia Americana de Pediatria e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) é que crianças menores de 2 anos não usem estas máscaras, pois existe o risco de sufocação.  

Em crianças com menos de 2 anos, as vias aéreas são de menor calibre o que dificulta ainda mais a respiração e oxigenação adequada com a máscara. Isso pode tornar-se ainda mais grave devido à salivação mais intensa nos bebês e nas situações onde há obstrução nasal por secreção. Além disso, a imaturidade motora pode resultar em dificuldade de retirá-la quando tiver restrição para respirar.  

(Sociedade Brasileira de Pediatria, 2020) 

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